Primeiro-ministro grego admite que persistem as divergências com Bruxelas

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De  Pedro Sacadura
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O braço-de-ferro entre Atenas e os credores internacionais persiste, sem fim à vista. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, voltou a reunir-se

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O braço-de-ferro entre Atenas e os credores internacionais persiste, sem fim à vista.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, voltou a reunir-se com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, esta quinta-feira, em Bruxelas, onde decorreu a cimeira UE-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). O encontro terminou e falta de sintonia mantém-se.

“Continuamos a trabalhar para superar as divergências remanescentes, em particular no plano fiscal e financeiro. Trabalhamos para alcançar um acordo que assegure que a Grécia recuperará com coesão social e com uma dívida pública viável”, disse o primeiro-ministro grego.

No final da cimeira que juntou líderes europeus, latino-americanos e caribenhos, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que é tempo de tomar decisões: “O Governo grego tem de ser um pouco mais realista. Não há mais margem nem mais tempo para apostas. Receio que se esteja a aproximar o dia em que alguém dirá que o jogo chegou ao fim.”

De acordo com um porta-voz do Fundo Monetário Internacional o cenário de um acordo com os credores internacionais ainda é uma miragem.

O consenso sobre as reformas com as quais o executivo grego se deve comprometer é vital para que Atenas tenha acesso a 7,2 mil milhões de euros.

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