Charleston engrossa lista de mais de 4 mil crimes racistas nos EUA

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O crime de Charleston mergulha os Estados Unidos nos anos mais sombrios da discriminação racial. Milhares de pessoas participaram em várias

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O crime de Charleston mergulha os Estados Unidos nos anos mais sombrios da discriminação racial.

Milhares de pessoas participaram em várias cerimónias religiosas, na cidade da Carolina do Sul, mas também ao longo do país, em memória das seis mulheres e três homens abatidos por um alegado adepto de um movimento racista, na noite de quarta-feira.

“Vim aqui para apresentar os meus pêsames aos familiares das vítimas e para rezar para que estejamos todos juntos, mais fortes, para que nos amemos uns aos outros, todos iguais”, afirma uma participante na vigília de Charleston.

O ataque visou uma das igrejas metodistas afro-americanas mais antigas do país, queimada no século XIX em represália contra um movimento de revolta de escravos.

A comunidade metodista da Filadélfia não esconde a revolta, durante a vigília na cidade:

“É chocante saber que uma criança de cinco anos teve que fingir que estava morta para não ser abatida. E que o atirador poupou a vida a uma pessoa para que pudesse contar a história. É um crime sem sentido que tem que ser travado. Têm que pôr um fim a isto”, afirma o reverendo Joseph Bullock .

O ataque de quarta-feira aumenta a longa lista de crimes racistas nos Estados Unidos, quando se somam mais de 4 mil agressões e 56 assassínios no país, nos últimos 12 anos.

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