A Dinamarca virou à direita. O líder do Venstre, Lars Lokke Rasmussen, vai regressar à chefia do executivo, um posto que ocupou entre 2009 e 2011. No
A Dinamarca virou à direita. O líder do Venstre, Lars Lokke Rasmussen, vai regressar à chefia do executivo, um posto que ocupou entre 2009 e 2011. No entanto, o partido de Rasmussen nem foi o mais votado. Foram os sociais-democratas de Helle Thorning-Schmidt que, individualmente, obtiveram mais deputados: 47. Um resultado que é melhor em três mandatos do que no parlamento cessante. E no bloco conservador o partido com mais representantes nem é o do futuro primeiro-ministro. É o Partido Popular Dinamarquês e o seu discurso xenófobo e eurocético que passa de 16 para 38 deputados.
Mas como no Reino na Dinamarca é praticamente impossível uma maioria de um só partido, o importante é o jogo de coligações. O bloco conservador obtém 91 deputados contra 84 do bloco de centro-esquerda. O parlamento conta 179 assentos. Devido à diferença horária faltavam ainda apurar os resultados nas Ilhas Faroé e na Gronelândia que elegem quatro deputados.