Renzi recebe Hollande na Expo de Milão para falar de imigração

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De  Dulce Dias com AFP, Ansa, Reuters
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Centenas de imigrantes continuam bloqueados na cidade italiana fronteiriça de Ventimiglia de entrarem em França. O que provocou uma certa tensão entre os dois países

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Foi no ambiente festivo e comospolita da Expo de Milão que Mateo Renzi recebeu François Hollande. Para além de visitarem os stands, os líderes italiano e francês falaram igualmente de imigração. O tema tem provocado uma certa tensão entre os dois países.

Mas Hollande percebe que o problema não é apenas italiano e diz que a França está disponível para “ajudar” no quadro de uma “ação europeia”.

“Lá por a Itália estar no sul da Europa, não quer dizer que tenha de ser a Itália, com a Grécia e com Malta, a fazer todos os esforços em prol de todos. Não cabe à Itália assumir sozinha esta operação e esta missão: os outros países também podem participar”, afirmou Hollande.

Embora a União Europeia esteja a estudar uma eventual repartição dos imigrantes por todos os Estados membros, segundo um sistema de quotas, o tratamento logístico dos pedidos de asilo incumbirá sempre ao primeiro país, como estipula o regulamento de Dublin.

“Sejamos claros: não creio que a assinatura do acordo de Dublin tenha sido uma boa ideia, sobretudo para a Itália”, admite Matto Renzi, que continua: “Mas não me interessa criar polémicas internas, contra os partidos políticos que, na altura, estavam no governo.”

Entretanto, centenas de imigrantes continuam bloqueados na cidade italiana fronteiriça de Ventimiglia, impedidos, pelas forças da ordem gaulesas, de entrarem em França. O que provocou uma certa tensão entre os dois países e levou grupos de manifestantes a pedirem à França que abra as fronteiras.

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