A comissão encarregada do inquérito ao massacre da mina de Marikana acusou formalmente a polícia sul-africana e recomenda um inquérito exaustivo para
A comissão encarregada do inquérito ao massacre da mina de Marikana acusou formalmente a polícia sul-africana e recomenda um inquérito exaustivo para apurar a responsabilidade criminal dos agentes envolvidos no massacre.
Em agosto de 2012, durante uma manifestação de mineiros, a polícia matou pelo menos 34, feriu mais de 70 e deteve cerca de 250.
O presidente Jacob Zuma anunciou o resultado do inquérito.
“A operação policial não devia ter sido executada no dia 16 de agosto por causa dos erros que constavam no plano.
A Comissão concluiu que era impossível desarmar e dispersar os grevistas sem um significativo derramamento de sangue”, disse o presidente Zuma.
A polícia alegou ter agido em legítima defesa.
O massacre foi considerado o episódio mais violento na África do Sul, desde o fim do “apartheid”.