A ideia de criar quotas para acolher os migrantes e candidatos ao asilo caiu por água abaixo

A ideia de criar quotas para acolher os migrantes e candidatos ao asilo caiu por água abaixo
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De  Ricardo Figueira com REUTERS
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A ideia de criar quotas para acolher os migrantes e candidatos ao asilo caiu por água abaixo, na cimeira europeia. Face à recusa de vários países em

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A ideia de criar quotas para acolher os migrantes e candidatos ao asilo caiu por água abaixo, na cimeira europeia.

Face à recusa de vários países em aceitar as quotas obrigatórias, optou-se por uma repartição na base do voluntariado, algo que deixou pouco contente o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. A Itália e a Grécia são os países que sofrem mais com o afluxo em massa de migrantes pelo Mediterrâneo: “Se não houvesse solidariedade face a um número pequeno como 40.000, isso significaria que a Europa estaria a gozar. A Europa nasceu, a Itália constituiu-a juntamente com outros cinco países, com um ideal de democracia e valores partilhados. É impensável vê-la como a casa do egoísmo. É a casa dos valores partilhados”, disse Renzi.

O acordo prevê que os Estados-membros, numa base voluntária, repartam 60.000 migrantes, dos quais 40.000 estão agora na Itália e na Grécia. O chanceler austríaco Werner Faymann resume o que se passou: “Ao todo, houve sete países que recusaram a regulação estrita que tinha sido proposta. Foi uma discussão muito emocional, que provou que este tema já deveria ter sido debatido pelos chefes de governo há muito tempo”.

A chegada em massa de migrantes e refugiados às costas europeias está a atingir proporções alarmantes.

Esta quinta-feira, um navio sueco recolheu quase 500 migrantes ao largo da costa da Sicília, entre eles uma mulher que morreu durante a viagem.

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