França: Quatro pessoas detidas na investigação do ataque perto de Lyon

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Um corpo decapitado com inscrições em árabe foi encontrado numa empresa de produtos químicos, em França, depois de um ou mais indivíduos terem

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Um corpo decapitado com inscrições em árabe foi encontrado numa empresa de produtos químicos, em França, depois de um ou mais indivíduos terem chocado uma viatura contra botijas de gás.

Pelo menos duas pessoas ficaram feridas por causa da explosão que se seguiu.

O incidente aconteceu em Saint-Quentin-Fallavier, nos arredores da cidade de Lyon e está a ser tratado pelas autoridades francesas como um ataque terrorista.

“O individuo responsável, culpado – a justiça vai estabelecer isso – o individuo detido foi interpelado pelas forças de segurança, por bombeiros particularmente corajosos, a quem quero prestar a minha homenagem”., declarou o Presidente François Hollande, depois de ter anulado a presença do conselho da Europa em Bruxelas e ter viajado para Paris.

A questão é de saber se há cúmplices e isso vai ser apurado pelos investigadores.

Várias outras pessoas, incluindo familiares do suspeito, foram interpeladas pelas autoridades, mas apenas a mulher e a irmã do alegado criminoso, mais um outro homem, ficaram detidos.

Nas ruas as pessoas demonstram alguma incredulidade e estupefação.

Há quem tenha escutado a explosão mas só depois tenha associado com os acontecimentos desta sexta-feira.

‘‘Por volta das 09:45 houve uma detonação e eu não sabia exatamente o que era. Foi apenas quando vi muitos polícias no local é que me apercebi que tinha sido um atentado”, diz um homem.

“Ficámos um pouco chocados, porque não esperávamos ver uma situação deste género no nosso local de trabalho, especialmente quando se trata de uma zona calma”, refere outro.

No local, um deputado eleito pela região de Rhone-Alpes também reagiu.

“A ameaça está presente e deverá continuar durante bastante tempo, recordo-me da audição de um alto de responsável da polícia que nos disse de uma maneira muito solene que a França está apenas no início de longo e doloroso caminho”, explica Georges Fenech.

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