A Tunísia anunciou as primeiras detenções ligadas ao pior atentado “jihadista” da história do país, que fez 38 vítimas mortais na praia do hotel
A Tunísia anunciou as primeiras detenções ligadas ao pior atentado “jihadista” da história do país, que fez 38 vítimas mortais na praia do hotel Imperial Marhaba.
O primeiro-ministro tunisino afirmou que o autor do massacre – morto no local e identificado como um estudante de 23 anos de nome Seifeddine Rezgui – se radicalizou “principalmente” através da internet.
As autoridades anunciaram a captura de um grupo de pessoas pertencente “à rede que esteve por trás” do ataque, sem precisarem o número exato de detidos. O atentado tinha sido rapidamente reivindicado pelos extremistas do Estado Islâmico, que também reclamaram a autoria do ataque contra o museu Bardo de Tunes, há três meses, que fez 22 mortos.
A maioria das vítimas da passada sexta-feira era de nacionalidade britânica. Dezenas de sobreviventes foram ontem repatriados. No aeroporto de Glasgow, uma mulher diz-se “triste pelos que perderam familiares, mas contente por ter a filha de volta”.
Em Walsall, na Inglaterra, dezenas de pessoas prestaram homenagem a três membros da mesma família que perderam a vida no atentado na estância turística a sul da capital tunisina. Entre as vítimas mortais já identificadas, encontra-se também uma portuguesa.