EUA e Cuba vão reabrir embaixadas mas sem abandonar divergências

EUA e Cuba vão reabrir embaixadas mas sem abandonar divergências
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os Estados Unidos e Cuba restabelecem as relações diplomáticas após quase meio-século de divisões sobre uma das últimas fronteiras da guerra fria

PUBLICIDADE

Os Estados Unidos e Cuba restabelecem as relações diplomáticas após quase meio-século de divisões sobre uma das últimas fronteiras da guerra fria.

Washington e Havana confirmaram que as respetivas embaixadas deverão reabrir até ao final de julho.

Um passo importante, mas que está longe ainda da normalização das relações, tanto para Raul Castro como para Barack Obama.

“John Kerry deverá viajar à capital cubana para içar a bandeira norte-ameriana na embaixada do país. Mas quero lembrar que as divergências persistem, nomeadamente quando os Estados Unidos vão continuar a defender valores universais como a liberdade de expressão, de reunião e o direito à informação”, afirmou Obama.

A data da viagem de Kerry ainda não foi confirmada mas deverá decorrer até ao final do verão. O governo cubano sublinhou no entanto a necessidade que Washington ponha fim ao embargo económico ou restitue o território onde está localizada a base militar de Guantanamo.

Sobre este ponto, Obama garantiu, “não se pode sequestrar o futuro de Cuba por causa do passado. Pedi ao Congresso que inicie o processo para pôr fim ao embargo que impede os americanos de viajar ou fazer negócios em Cuba”.

O acordo para reabrir as embaixadas decorre após o anúncio, em Dezembro, do início do processo de normalização das relações entre os dois países, depois de 18 meses de negociações secretas entre Havana e Washington.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Morte de Alexei Navalny provoca reação internacional

ONU vota contra embargo norte-americano a Cuba

Jovens cubanos estarão a ser obrigados a integrar o exército russo na Ucrânia