Gás russo: UE poderá ter que "resgatar" Ucrânia

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A guerra do gás entre a Rússia e a Ucrânia poderá obrigar Kiev a pedir ajuda à União Europeia este inverno. O gigante Gazprom confirmou ter

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A guerra do gás entre a Rússia e a Ucrânia poderá obrigar Kiev a pedir ajuda à União Europeia este inverno.

O gigante Gazprom confirmou ter suspendido o fornecimento de combustível a Kiev depois do fracasso das negociações de terça-feira em Viena.

Kiev exigia o dobro da redução concedida por Moscovo, depois da companhia russa ter aumentado os preços após a queda do anterior executivo ucraniano pró-russo de Viktor Yanukovych.

Segundo o presidente da Gazprom, Alexei Miller “o fornecimento de gás à Ucrânia nos próximos meses e durante o inverno vai depender dos pagamentos de Kiev. A Gazprom não vai enviar gás para a Ucrânia sem um pagamento antecipado”.

A União Europeia garantiu já que o corte do gás à Ucrânia não vai afetar o fornecimento à Europa, quando 15% do combustível consumido no velho continente transita pelo território ucraniano, por gasodutos internacionais.

Para o vice-presidente da Comissão Europeia, responsável das questões energéticas, Marcos Sefcovic,

“Tanto o lado ucraniano como o lado russo comprometeram-se de forma clara a garantir o fluxo contínuo e ininterrupto do gás com destino à Europa”, “e não penso que esta situação seja boa para a imagem da Rússia, que quer ser vista como um fornecedor credível, nem para a imagem dos ucranianos, que querem permanecer na rota do gás e querem ser reconhecidos como um território seguro”.

Com a tensão no leste do país e as sanções europeias à Rússia como pano de fundo, a Ucrânia poderia ter que pedir ajuda à UE este inverno, segundo alguns analistas, quando metade do consumo de gás do país depende da russa Gazprom.

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