Egipto aprova nova lei contra o terrorismo

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Um dia depois da morte de 70 soldados em ataques no Sinai, e dois dias depois da morte do procurador-geral num atentado no Cairo, o governo egípcio

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Um dia depois da morte de 70 soldados em ataques no Sinai, e dois dias depois da morte do procurador-geral num atentado no Cairo, o governo egípcio aprovou uma nova lei anti-terrorista.

A lei endurece as penas para a pertença a grupos terroristas, atos de terrorismo e atos de violência, para além de permitir a investigação das fontes de financiamento do terrorismo.

Para o analista político Bashir Abdi Alfatah, “um dos efeitos perniciosos da lei é que ela vai afetar a liberdade de expressão e os Direitos Humanos no Egito, mas os defensores do texto dizem que quando se trata de combate ao terrorismo, em certas condições e períodos de caos, pode-se passar por cima da democracia, dos Direitos Humanos e da liberdade”

Depois da destituição do presidente islamita, Mohamed Morsi, em julho de 2013, os grupos jihadistas têm multiplicado os atentados contra as forças da ordem.

O comentário do nosso correspondente no Cairo, Mohammed Shaikhibrahim:

“As leis anti-terroristas não bastam para eliminar os grupos terroristas e evitar a respetiva expansão dizem muitos egipcios. É preciso uma atitude política paralela para conter e reintegrar os grupos da oposição no processo político, para que não se voltem para este tipo de violência”.

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