Aceitar ou não as condições impostas pelos credores internacionais é a questão que os gregos deverão decidir no domingo. O Primeiro-ministro diz que
Aceitar ou não as condições impostas pelos credores internacionais é a questão que os gregos deverão decidir no domingo. O Primeiro-ministro diz que “Não”, o líder do partido Gregos Independentes, que faz parte da coligação governativa, afirmou que vota “Sim”.
Aconteça o que acontecer o chefe do governo grego garante que se chegará a um acordo:
“Se o “Sim” ganhar os bancos vão reabrir com um acordo que não é viável, mas se for essa a escolha dos gregos, quer seja por pressão, opção ou medo, vou respeitá-la. Se o “Não” ganhar, garanto-vos que no dia seguinte estarei em Bruxelas e que será assinado um acordo.”
Num relatório, divulgado esta quinta-feira, o Fundo Monetário Internacional avisa que a situação na Grécia é insustentável. Que o país pode precisar de um financiamento de cerca de 50 mil milhões de euros, entre outubro e o final de 2018. E, até mesmo, de um perdão parcial da dívida, mas com restrições, como explica a economista Megan Greene:
“Quando o FMI fala em redução da dívida não inclui os seus próprios empréstimos, o que é conveniente. O BCE tem feito, exatamente, a mesma coisa, é a favor da redução da dívida só que não a dívida ao BCE. Como referi é, principalmente, a Alemanha e outros países da zona euro que não são a favor da redução da dívida.”
Situação explicada pelo facto da Grécia dever a bancos na Alemanha, Reino Unido, França, Itália, EUA e até mesmo Portugal, vários milhares de milhões de euros.