Governo espanhol estende a mão à Grécia aclamada por "Podemos"

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O governo espanhol foi o primeiro da zona euro, esta segunda-feira, a afirmar publicamente estar aberto a negociar um terceiro resgate financeiro com

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O governo espanhol foi o primeiro da zona euro, esta segunda-feira, a afirmar publicamente estar aberto a negociar um terceiro resgate financeiro com a Grécia.

O executivo de Mariano Rajoy, que se opunha às concessões exigidas por Atenas, reuniu-se esta manhã para analisar a vitória do Não no referendo.

A meses das próximas eleições espanholas, previstas até ao final do ano, os conservadores não perderam a oportunidade de criticar as medidas impostas pela Troika.

“De um ponto de vista público, a Troika ou as ‘instituições’ como se chamam agora, cometeram erros. Mas a Grécia também não se pode escapar a mais reformas”, afirmou o ministro das Finanças Luis De Guindos.

Madrid afirma estar aberta à possibilidade de uma reestruturação da dívida grega, mas sempre em troca das reformas exigidas por Atenas.

Um discurso que reflete também a campanha do ministro das Finanças espanhol para as eleições do presidente do eurogrupo, a 21 de julho.

O executivo espanhol tenta diminuir o impacto do discurso anti-austeridade do partido Podemos, aliado do Syriza grego.

Para o líder da formação, Pablo Iglesias, “Estamos muito contentes com o facto de que houve um referendo na Grécia. Sobre o resultado, penso que anuncia um futuro melhor para a democracia na Europa”.

Iglesias lançou ainda um apelo aos países governados pelo centro-esquerda, como Itália ou França, a defender melhor, “os direitos sociais e a democracia”.

O líder do Podemos sublinhou, no entanto, a necessidade que Tsipras modernize a economia do país, “para criar crescimento e emprego”.

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