Como seria de esperar a tensão na Grécia não se vive apenas no foro político. Desde 28 de junho que os bancos estão fechados, permitindo apenas, aos
Como seria de esperar a tensão na Grécia não se vive apenas no foro político. Desde 28 de junho que os bancos estão fechados, permitindo apenas, aos pensionistas, por exemplo, fazerem pequenas retiradas de dinheiro e os levantamentos estão a ser racionados. Esta situação está a criar, cada vez mais, descontentamento e até mesmo violência.
Para os gregos, nem a possibilidade de acordo é sinal de esperança:
“A questão que se coloca não é se aceitamos, é saber se as novas medidas são aceitáveis. Acho que não há muito a dizer quando temos 30% de desempregados…”, desabafa Natasha, que está desempregada.
“Estamos confusos. Não queremos, de todo, deixar a Europa, nenhum grego quer deixar a Europa. No entanto, todas estas medidas pioraram a vida de muitas pessoas e muitas delas querem acabar com isto. Estamos todos muito tristes, mas não queremos deixar a Europa”, adianta um reformado, George Markoulakis.
Alexis Tsipras está no centro das atenções. Ele tem de, por um lado, conseguir a confiança dos seus pares mas, acima de tudo, não desiludir os gregos que votaram nele.