Muitos gregos rezam para que se chegue a um acordo. Duas semanas após o racionamento monetário começam a sentir-se as consequências nas pequenas e
Muitos gregos rezam para que se chegue a um acordo. Duas semanas após o racionamento monetário começam a sentir-se as consequências nas pequenas e médias empresas.
Nas ruas, todos têm uma opinião sobre a crise e sobre a dívida grega, até mesmo os turistas: “Creio que a perda de confiança por parte do governo alemão e dos restantes parceiros europeus é muito grande, o que significa que o processo vai ser mais demorado. Não vão dizer que: “sim”, imediatamente. Acho que esta situação se vai prolongar até à próxima semana”, diz Henry Littig, um turista alemão.
O historiador Kostas Stamatopoulos apresenta o seu ponto de vista: “Não posso dizer que estou otimista, mas acredito que vamos chegar a uma conclusão. Há um ditado que diz que saímos para comprar cabelo e chegámos com a cabeça rapada, efetivamente é isto que vai acontecer. Só temos conseguido sobrecarregar as pessoas com piores medidas, do que aquelas com que teríamos de concordar anteriormente. Mas é claro que qualquer acordo é melhor do que nenhum.”
Apesar do bloqueio de capitais, o sistema bancário continua a perder milhões de euros por dia. Se as negociações falharem, no último minuto, a falência do país e do sistema bancário é eminente.