Alcançado acordo histórico com o Irão

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É um acordo histórico. Assinado esta terça-feira em Viena. O Irão e seis potências mundiais terminaram com sucesso as negociações sobre o programa

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É um acordo histórico. Assinado esta terça-feira em Viena.
O Irão e seis potências mundiais terminaram com sucesso as negociações sobre o programa nuclear iraniano. Foram mais de 12 anos de impasse e quase de dois anos de intensas discussões que agora terminam, para começar uma nova fase.

“Hoje é um dia histórico. Temos o orgulho de poder dizer que temos um acordo sobre o programa nuclear do Irão. Conseguimos aquilo que o mundo queria: Um compromisso comum pla paz, um esforço comum para que o mundo seja mais seguro”, garantiu Mohammad Javad Zarif, ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão.

#IranDeal is not a ceiling but a solid foundation. We must now begin to build on it.

— Javad Zarif (@JZarif) July 14, 2015

If #IranDeal reached, triumph of diplomacy means we all will have won when we all could have lost. Plain and simple; no spin needed.

— Javad Zarif (@JZarif) July 13, 2015

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, uma das protagonistas recentes destas negociações, garante que a comunidade ocidental não tem nada a temer: “O plano de ação conjunto e detalhado inclui o programa nuclear do Irão, com as devidas limitações. As sanções do Conselho de Segurança da ONU, tal como todas as sanções multilaterais e nacionais relacionadas com o programa nuclear iraniano serão levantadas.”

O secretário de Estado norte-americano acredita que este será um acordo para durar. Jonh Kerry acredita que “a implementação total do acordo a que chegámos vai dar uma nova visão e responsabilidade ao programa nuclear iraniano, não apenas por alguns anos mas durante toda a vida útil do programa. Chegámos a um bom acordo, que inclue a redução considerável do stock de urânio enriquecido do Irão e do número de centrífugadores a trabalhar.”

Este marco histórico têm ainda de ser avaliado pelo congresso norte-americano, mas John Kerry disse acreditar que o “Congresso não irá virar as costas à restante comunidade internacional”.

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