Protestos e greve põem fim ao "estado de graça" de Tsipras

Protestos e greve põem fim ao "estado de graça" de Tsipras
De  Ricardo Figueira com AFP, Reuters
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A greve na função pública é a primeira desde a tomada de posse do governo da coligação liderada pelo Syriza.

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Alexis Tsipras sabia que o compromisso com os credores não iria ser fácil, nem de um ponto de vista externo, nem interno. As novas medidas de austeridade, votadas hoje no parlamento, começaram já a ser contestadas, com protestos e uma greve da função pública.

É o fim do estado de graça para o governo da coligação liderada pelo Syriza, com a primeira greve desde que tomou posse.

“É o começo de uma nova luta. Caso as condições do novo plano de resgate sejam votadas, queremos impedi-lo, tal como temos sempre vindo a tentar fazer ao longo dos últimos cinco anos”, diz um dos manifestantes.

Outro acrescenta: “A União Europeia é uma anedota para as pessoas. São planos de resgate que duram uma vida inteira. Temos de tomar o poder nas mãos, sair da União Europeia e despedir todos estes políticos. A União Europeia é como uma corda que estrangula as pessoas”.

À greve da função pública junta-se também um fecho das farmácias. Os sindicatos, tal como a ala esquerda do Syriza, estão contra as novas medidas, que incluem uma reforma no sistema de pensões, uma subida no IVA e novas privatizações. Apesar de tudo, segundo uma sondagem, 70% da população apoia o acordo.

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