O relatório da investigação aponta para um míssil russo, segundo fontes próximas.
Passou um ano sobre a tragédia do voo MH17, da Malaysian Airlines. O triste aniversário cumpre-se no dia 17 e as respostas ainda não são muitas.
O avião caiu numa zona de conflito, no leste da Ucrânia, alegadamente abatido por um míssil disparado por rebeldes pró-russos.
Alguns destroços continuam no solo. Natalia trabalha perto do local: “Este é um pedaço do avião da Malásia que caiu aqui. O desastre foi há um ano e estes destroços estão aqui desde essa altura”.
A Malásia pediu a criação de um tribunal internacional com vista ao apuramento da verdade sobre o que se passou. Mesmo se a tese oficial é a de que os rebeldes separatistas terão disparado o míssil, Alexander Borodai, primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, rejeita as culpas: “Quer haja um tribunal, ou quaisquer outros resultados da investigação, quero dizer que esta questão me deixa indiferente. Só sei que não temos culpa, obviamente a queda do Boeing foi o resultado de ações do lado ucraniano”.
A queda do avião, que ligava Amesterdão e Kuala Lumpur, matou na altura todos os 298 ocupantes, dos quais dois terços de holandeses. Fontes citadas por uma televisão americana americana dizem que o relatório dos investigadores, que será publicado na segunda metade do ano, conclui que foi um míssil de fabrico russo a derrubar o avião.
'It felt like the end of the world' - how MH17 was brought down http://t.co/D4JxGZ27BLpic.twitter.com/NV0Np0IaFS
— Mashable (@mashable) July 15, 2015
I wonder how #Russia will explain its #MH17 lies now, with truth revealed. The story of lies almost as immoral as the story of crime itself.
— olexander scherba (@olex_scherba) July 15, 2015