Turquia vive onda de atentados contra militares e polícia

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De  Ricardo Figueira com Reuters
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População curda está revoltada contra o governo de Erdoğan, que acusa de colaborar com o grupo radical Estado Islâmico.

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Depois do terramoto que foi o atentado à bomba em Suruç, junto à fronteira com a Síria, a Turquia está agora a sofrer as réplicas.

Em vários pontos do país, foram mortos polícias e militares, nomeadamente em Ceylanpinar e Diyarbakir, no Curdistão turco.

A população curda aponta o dedo ao governo do AKP, do presidente Recep Tayyp Erdoğan. Acusa-o de ser cúmplice dos radicais do grupo Estado Islâmico, ao não intervir para impedir ataques como o de segunda-feira e não facilitar a entrada de refugiados curdos da Síria.

O vice-primeiro-ministro, Bülent Arınç, anunciou a construção de barreiras contra a entrada de terroristas no território: “Ao construir muros, o nosso objetivo é impedir a passagem dos terroristas e do contrabando. Queremos também direcionar o fluxo de refugiados para os vários pontos de entrada ao longo da fronteira”.

As manifestações contra o governo são agora diárias e um pouco por todo o país. São, sobretudo, os curdos a protestar. Uma das palavras de ordem é “governo assassino”.

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