Houve confrontos entre a polícia e cidadãos que se concentravam, em Istambul, para o funeral de Gunay Ozarslan, morta durante uma operação policial
Houve confrontos entre a polícia e cidadãos que se concentravam, em Istambul, para o funeral de Gunay Ozarslan, morta durante uma operação policial contra o ilegalizado Partido/Frente Revolucionária de Libertação do Povo. Um polícia morreu.
Noutra zona da capital, milhares de pessoas, entre elas membros do partido pró-curdo HDP, pediram paz. O Governo turco está a bombardear posições do Partido dos Trabalhadores do Curdistão e do Estado Islâmico.
“Esta é a declaração do fim do processo de paz pelo Governo, mas não esperamos a paz dos apoiantes do ISIS, dos poderes regionais. Acreditamos que a paz virá do povo, das pessoas oprimidas do país. Estamos a tentar apoiar o seu esforço”, afirmou Baver, que sobreviveu ao bombardeamento de Suruc.
“Estamos aqui com outros sobreviventes do bombardeamento. Estamos numa manifestação pacífica. Queremos paz e não guerra”, disse Mehmet Lüftü Özdemir, outro sobrevivente.
Grupos curdos acusam o Executivo turco de não ter sido agressivo no combate ao Estado Islâmico, que matou 32 pessoas em Suruc.