Na aldeia de Douma, perto de Nablus, na Cisjordânia centenas de pessoas compareceram ao funeral da criança morta num incêndio de origem criminosa e
Na aldeia de Douma, perto de Nablus, na Cisjordânia centenas de pessoas compareceram ao funeral da criança morta num incêndio de origem criminosa e cuja suspeita recai sobre os nacionalistas hebreus.
A morte de Ali Saad Dawabsha, de 18 meses, indignou milhares de palestinianos. Na casa os presumíveis autores do fogo deixaram escrito em hebreu – “Viva o Messias” e “Vingança”.
Mahmoud Abbas, o presidente palestiniano classifica o ato como crime de guerra.
“É um crime de guerra contra a humanidade. Nós não vamos ficar em silêncio. Desde que os colonatos continuam e a ocupação existe tais crimes permanecem e vão durar. Estamos a preparar um arquivo sobre este crime e outros crimes para os levar imediatamente ao Tribunal Penal Internacional, e ninguém nos vai impedir de fazê-lo. “
Este episódio de violência em Hebron, a maior cidade do sul da Cisjordânia, agrava ainda mais a tensão com os colonos.
Mark Regev, porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelita diz: “Israel condena inequivocamente o ataque brutal. É uma atrocidade. É inaceitável. Oficialmente definimos isso como terrorismo. Nós lutaremos contra o terrorismo. Nós vamos derrotar o terrorismo. Vamos levar os autores desta atrocidade à justiça.”
Trata-se do mais grave ataque dos extremistas israelitas contra os palestinianos depois de, no ano passado, terem queimado vivo um adolescente em Jerusalém.
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