Protestos em Mariupol contra retirada do exército

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De  Nelson Pereira
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Na cidade de Mariupol, no leste ucraniano, cerca de mil pessoas protestaram no domingo contra a criação de uma zona desmilitarizada na região. Kiev

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Na cidade de Mariupol, no leste ucraniano, cerca de mil pessoas protestaram no domingo contra a criação de uma zona desmilitarizada na região.

Kiev já retirou em julho parte das forças voluntárias do Batalhão Donbass da região de Shirokino, perto de Mariupol, no sentido de implementar o acordo de cessar-fogo assinado em Minsk, que estabeleceu uma zona desmilitarizada.

A retirada dos combatentes faz porém recear que os separatistas aproveitem para conquistar o porto estratégico de Mariupol, passando a controlar o corredor terrestre que liga a fronteira russa com a península da Crimeia, anexada por Moscovo em março do ano passado, além de toda a zona costeira.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko,visitou este domingo as tropas estacionadas em Donetsk. Poroshenko reiterou as suas declarações do passado dia 27, sublinhando que a defesa do porto de Mariupol será reforçada e que a cidade não será incluída na zona desmilitarizada negociada entre as autoridades governamentais e os rebeldes pró-Rússia.

Apesar do acordo de cessar-fogo assinado em Minsk em fevereiro, os rebeldes continuam a disparar na zona desmilitarizada de Donbass, incluindo na região de Shirokino.

Os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) acusaram recentemente ambos as partes em conflito de não respeitarem o cessar-fogo, não tendo retirado a totalidade da artilharia pesada como o acordo de Minsk.

O conflito no leste da Ucrânia já provocou a morte de mais de 6500 pessoas.

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