A morte de 19 migrantes no canal da Sicília este fim de semana fez elevar o número de vitimas no mediterrâneo para o recorde num ano. São já mais de
A morte de 19 migrantes no canal da Sicília este fim de semana fez elevar o número de vitimas no mediterrâneo para o recorde num ano. São já mais de 2000 as pessoas que perderam a vida na travessia do mar para alcançarem, principalmente, a Itália e a Grécia.
Os dados são da Organização Internacional para Migração (OIM), que adianta que a rota a partir do norte de África em direção à Itália é a mais mortífera, apesar da Grécia ser o país mais procurado para se entrar na União Europeia.
“Sobre a última tragédia, 14 migrantes morreram porque ficaram sem água potável para beber e morreram de sede.
Muitos migrantes morrem, infelizmente porque os migrantes subsaarianos são obrigados a viajar no porão, onde se encontram os motores, não existem janelas e onde é muito fácil inalar fumos tóxicos do motor”, adianta
A mesma organização afirma que este ano são já 188 mil as pessoas que pisaram solo europeu à procura de refugio ou de melhores condições de vida e que muito em breve será atingida a simbólica fasquia 200 mil.
Dados que não passam de estimativas, pois há barcos não identificados e pessoas desaparecidas, números no entanto que revelam a natureza do problema que o velho continente tem enfrentado nos últimos tempos e que não dá sinais de parar.