Desde janeiro, 224.000 pessoas chegaram à Europa através do Mediterrâneo, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Esta
Desde janeiro, 224.000 pessoas chegaram à Europa através do Mediterrâneo, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Esta quinta-feira, o porto de Palermo, na ilha italiana da Sicília, viu chegar mais de 360 imigrantes resgatados na véspera de um barco de pesca que naufragou ao largo da Líbia. Uma tragédia que se saldou também em 25 mortos e mais de 200 desaparecidos.
O diretor da organização Médicos Sem Fronteiras na Alemanha, Florian Westphal, diz que “esta crise e este último acidente mostram claramente que as capacidades atuais não são suficientes. Houve melhorias desde maio, há mais navios envolvidos [nas operações de resgate], mas infelizmente ainda não é suficiente. Para salvar vidas no mar, esta precisa de ser a prioridade para todos os envolvidos”.
Novas operações navais permitiram resgatar, esta quinta-feira, outros 567 imigrantes provenientes do norte de África.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, foi ultrapassada recentemente a barreira fatídica dos dois mil mortos, desde o início do ano, na tentativa de travessia do Mediterrâneo em direção à Europa.