O ministro italiano do Interior, Angelino Alfano, e o autarca de Roma, Ignazio Marino, exigiram explicações a várias entidades locais, entre elas o
O ministro italiano do Interior, Angelino Alfano, e o autarca de Roma, Ignazio Marino, exigiram explicações a várias entidades locais, entre elas o chefe da polícia da cidade, sobre o extravagante funeral de Vittorio Casamonica, um suspeito chefe de máfia.
A polícia diz não ter recebido qualquer pedido de autorização para o verdadeiro espetáculo que se fez ver e ouvir esta quinta-feira pelas ruas da capital italiana. Uma carruagem puxada por seis cavalos e pétalas de rosas lançadas de um helicóptero, ao ritmo imposto pela banda sonora do filme “O Padrinho.”
Na mesma linha, Giovanni Segatori, o sacristão da igreja de Don Bosco, onde se realizou o funeral, afirmou não estar a par do passado do falecido nem da decoração programada: “O funeral realizado na igreja foi sóbrio e simples. No interior do edifício, as pessoas acompanharam a cerimónia com cuidado e atenção. Algumas confessaram-se e comungaram. Tiveram muito auto controlo.”
Casamonica morreu vítima de cancro. Era considerado o chefe do clã com os mesmo nome, presente principalmente na região a sul de Roma. Suspeito de fraude, extorsão e tráfico de drogas, chegou a ser detido várias vezes, mas escapou sempre à condenação.