A Grécia volta a recuar e encontra-se, de novo, no meio de uma crise política, mas os gregos entrevistados, nas ruas de Atenas, pela euronews
A Grécia volta a recuar e encontra-se, de novo, no meio de uma crise política, mas os gregos entrevistados, nas ruas de Atenas, pela euronews, procuram acreditar que o dia de amanhã será melhor, tentam explicar o que falhou e o que vai acontecer agora se voltou à ‘estaca zero’ mas com um novo acordo assinado com os credores:
“Temos esperança de um futuro melhor. Mas até agora os políticos não cumpriram as suas promessas”, desabafa um grego.
“Penso que é impossível evitar novas eleições, devido à cisão no Syriza. Mas talvez seja bom para limpar o panorama político. Nestas condições o partido que governa não pode cumprir aquilo a que se comprometeu com os credores”, diz outro grego.
“O Syriza não tinha suficiente poder no parlamento para fazer passar leis cruciais e, por isso, Tsipras teve dificuldade em gerir o país. Ele dependia da ala mais radical do seu próprio partido ou dos líderes da oposição. Por isso, não teve outra escolha senão pedir eleições antecipadas”, explica uma grega.
Mas a instabilidade que volta a crescer no país é mais um desafio a juntar aos muitos que a Grécia enfrenta:
“Pela terceira vez, nos últimos nove meses a Grécia deverá ir às urnas. Alexis Tsipras promete “dias melhores”, mas a divisão do Syriza conduz a um novo período de incerteza política. Muitas pessoas acreditam que a economia caminha, novamente, para um beco sem saída”, explica o correspondente da euronews em Atenas, Costas Tsellos.