Nas ruas de Atenas, as reações à demissão do primeiro-ministro Alexis Tsipras já se fazem ouvir. Para muitos gregos, a decisão que agora se tornou
Nas ruas de Atenas, as reações à demissão do primeiro-ministro Alexis Tsipras já se fazem ouvir. Para muitos gregos, a decisão que agora se tornou pública, só vem agravar ainda mais o ambiente altamente instável que se vive no país.
Só este ano, os gregos já foram às urnas para escolher um novo governo e para participar num referendo.
“Estas movimentações não são boas para o nosso país. De tempo a tempo temos eleições e isso tem um custo. Os acontecimentos desenrolam-se rapidamente”, diz Alexandros Brilis.
“O povo grego decidiu há sete meses. O referendo aconteceu há cerca de um mês e meio atrás. Julgo que é muito prematuro. Este Governo deveria ter continuado e as eleições deveriam ter sido adiadas”, acrescenta Georgia Kiritsa.
A ala mais à esquerda do Syriza poderá anunciar em breve a formação de um novo partido encabeçado pelo antigo ministro da Energia, Panagiotis Lafazanis, pela presidente do Parlamento, Zoe Konstantopoulou, e, talvez, pelo antigo ministro das Finanças, Yanis Varoufakis.