Espera-se um novo dia complicado para os mercados globais. A abrir as hostilidades, as principais bolsas asiáticas voltaram a registar hoje à
Espera-se um novo dia complicado para os mercados globais. A abrir as hostilidades, as principais bolsas asiáticas voltaram a registar hoje à abertura quedas pronunciadas.
Xangai, que motivou uma “segunda-feira negra” nas praças financeiras mundiais, abriu a perder 6,4 por cento, a mais forte queda desde dezembro. Tóquio também caía mais de 3 por cento na abertura.
Max Wolff, economista da Manhattan Venture Partners, explicava ontem que “a China, maior economia [mundial], com o mais rápido crescimento, que se tinha tornado na locomotiva do crescimento global, passou de repente de razão para ser otimista a razão para estar aterrorizado, provocando uma quebra de confiança, que talvez fosse excessiva”.
Os receios a respeito dos efeitos do abrandamento chinês no crescimento mundial, traduzidos na queda de quase 8,5 por cento na praça de Xangai, motivaram ontem sessões bolsistas na Europa e nos Estados Unidos que lembraram os piores momentos da crise financeira global de 2008.