Em Espanha e Marrocos foram detidas 14 pessoas, alegados membros de uma rede que recrutava e enviava combatentes estrangeiros para as fileiras do
Em Espanha e Marrocos foram detidas 14 pessoas, alegados membros de uma rede que recrutava e enviava combatentes estrangeiros para as fileiras do autoproclamado Estado Islâmico, na Síria e Iraque. Um dos suspeitos foi preso nos arredores de Madrid, os restantes em diferentes cidades marroquinas.
O homem detido na capital espanhola, de 30 anos, tem nacionalidade marroquina e tinha autorização de residência. Vivia no país há sete anos e faria o recrutamento através da internet.
As detenções fazem parte de uma operação conjunta entre as autoridades policiais dos dois países que vai continuar. Para o ministro do interior espanhol todos os países estão sob ameaça:
“No presente, o que estamos a enfrentar é o terrorismo jihadista, internacional, que é deslocalizado, por isso o lugar onde se fazem as detenções tem uma importância relativa.
Todos os países estão ameaçados por estes bárbaros. Já dissemos que esta não é uma guerra religiosa, é uma barbárie contra todos os que se opõem a esta interpretação absolutamente fanática do Islão e que não tem nada a ver com o verdadeiro Islão.”
Segundo o governo espanhol, quase 130 pessoas saíram de Espanha para se juntar aos jihadistas, cerca de 25 terão morrido.
As autoridades marroquinas confirmaram a partida de 1350 voluntário para a jihad e a morte de quase 300.