Erdoğan convoca novas legislativas e incumbe Davutoğlu de formar governo provisório

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Depois de ver frustradas as ambições de criar um governo de coligação o Presidente turco, decidiu convocar novo ato eleitoral, marcado para 1 de

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Depois de ver frustradas as ambições de criar um governo de coligação o Presidente turco, decidiu convocar novo ato eleitoral, marcado para 1 de novembro.

Enquanto os turcos não vão a votos Tayyip Erdoğan pediu a Ahmet Davutoğlu, o ainda primeiro-ministro, que assuma a formação de um governo provisório. Um executivo que, segundo a Constituição turca, deverá ser formado por deputados das diferentes formações políticas:

“Tenho de formar um governo de transição em cinco dias. Todos os partidos políticos devem estar representados, com base nos seus resultados eleitorais. Como os líderes dos partidos da oposição recusaram a minha proposta, o meu dever é fazer propostas, diretamente, aos deputados”, explicou Davutoğlu.

Fora das contas do chefe do executivo parece estar o HDP, Partido pró-curdo, representado no parlamento, que foi o único a aceitar fazer parte deste novo governo. Mas o líder da formação, Selahattin Demirtaş, duvida que venha a fazer parte do executivo:

“Não devemos surpreender-nos se eles passarem por cima da Constituição e tentarem formar um governo sem o HDP. Há algum dia em que eles não violem a Constituição? Eles passam a vida a fazê-lo neste país. Estão sempre a cometer crimes contra a Constituição.”

Se a Constituição for respeitada será a primeira vez que a Turquia tem um ministro do HDP. O partido que tirou a maioria ao AKP, fundado por Erdoğan, o que, de alguma forma, desencadeou a crise política que o país vive.

O AKP perdeu, pela primeira vez desde que chegou ao poder, a maioria, o que frustrou as ambições do chefe de Estado de reforçar o regime presidencialista com alterações à Constituição.

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