Colômbia e Venezuela de costas voltadas depois do encerramento da fronteira

Colômbia e Venezuela de costas voltadas depois do encerramento da fronteira
De  Euronews
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Sobe a tensão entre a Venezuela e a Colômbia. Há sete dias que a fronteira entre os dois países está encerrada. Uma medida ordenada pelo presidente

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Sobe a tensão entre a Venezuela e a Colômbia.

Há sete dias que a fronteira entre os dois países está encerrada. Uma medida ordenada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acompanhada pela deportação de mais de mil colombianos, acusados pelas autoridades de Caracas de terem cometido vários crimes.

A Venezuela reforçou a segurança fronteiriça, dos 2219 quilómetros que separam os dois países, com 2500 efetivos militares.

Esta quarta-feira as chanceleres da Venezuela e da Colômbia, Delcy Rodríguez e Maria Ángela Holguín, reúnem-se em Cartagena para discutir a situação…

Nicolás Maduro advertiu que o encerramento da ponte Simón Bolívar, sobre o rio Táchira é a primeira de outras medidas contra a “violência paramilitar” colombiana.

“Estamos à procura de uma nova fronteira. Esta apodreceu. Nós somos vítimas do capitalismo, do modelo capitalista paramilitar da direita colombiana”, afirma o presidente venezuelano.

O presidente colombiano apela à calma e afirma querer encontrar uma solução diplomática que defenda os interesses dos mais de cinco milhões de colombianos que vivem na Venezuela.

“Não é altura de fazer soar as trompetas da guerra, que alguns queriam escutar. É o momento de trabalhar com firmeza mas também com sensatez e com eficácia para solucionar esta situação, sobretudo para defender as vidas e a dignidade dos nossos compatriotas”, assegura Juan Manuel Santos.

Caracas colocou Bogotá na lista de inimigos externos e que pretendem acabar com o governo bolivariano. O executivo de Nicolás Maduro lida com uma grave crise económica. A Venezuela luta contra a escassez de bens essenciais e contra uma inflação galopante.

De acordo com as Nações Unidas, o país apresenta a segunda maior taxa de homicídios do mundo, depois das Honduras.

Este é um ano de eleições nos dois países. O escrutínio regional na Colômbia está marcado para 25 de outubro, e o legislativo, na Venezuela, ocorre a 6 de dezembro.

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