Grécia já tem governo provisório. Eleições antecipadas marcadas para 20 de setembro

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A Grécia tem pela primeira vez uma mulher à frente do executivo. Até agora presidente do Supremo Tribunal, Vassiliki Thanou e o restante governo provisório tomaram posse esta sexta-feira.

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A Grécia tem pela primeira vez uma mulher à frente do executivo. Até agora presidente do Supremo Tribunal, Vassiliki Thanou e o restante governo provisório tomaram posse esta sexta-feira.

O presidente da Grécia, Prokopis Pavlopoulos, convocou eleições antecipadas, as segundas este ano, para o dia 20 de setembro. O novo Parlamento irá entrar em funções no dia 1 de outubro.

O governo provisório é formado por membros do Syriza, dos conservadores da Nova Democracia e dos socialistas do Pasok.

Só dois membros do executivo liderado por Alexis Tsipras continuam em funções: o ministro de Estado e Luta a Corrupção, Panayotis Nikoloudis, e o ministro-adjunto das Finanças, Trifon Alexiadis, que pouco depois de tomar posse disse que “há muito trabalho a fazer em relação às declarações fiscais e à fiscalização”. Que “o ministério das Finanças não para de trabalhar” e que serão “implementadas as reformas pendentes”.

Para além da fiscalidade, a questão dos migrantes também está no topo da agenda do governo provisório, como referiu o novo ministro da Imigração, Ioannis Mouzalas, para quem é “prioritário continuar com a política europeia e fazer o que o Presidente pediu: a convocação de uma cimeira sobre o tema. Porque, se o problema não for tratado a nível internacional, nunca será resolvido”.

Tsipras demitiu-se na semana passada no meio da cisão no Syriza provocada pela aprovação do terceiro resgate à Grécia.

Segundo uma correspondente da euronews em Atenas, Efi Koutsokosta, “poucas horas antes do início do período pré-eleitoral, os partidos políticos gregos parecem fragmentados. O debate durante a campanha eleitoral vai seguramente centrar-se no terceiro programa de resgate. O governo que sair das próximas eleições terá de implementar medidas muito impopulares e reformas difíceis de realizar. Reformas que, por outro lado, são a condição para a Grécia continuar a receber o dinheiro que necessita para financiar a economia”.

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