China celebra o 50° aniversário da "Região Autónoma do Tibete"

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Pequim celebra, este primeiro de setembro, o 50° aniversário da “Região Autónoma do Tibete”, depois da reforma administrativa de 1965. Um ato

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Pequim celebra, este primeiro de setembro, o 50° aniversário da “Região Autónoma do Tibete”, depois da reforma administrativa de 1965.

Um ato contestado pelo Dalai Lama, que celebrou em junho, em Glastonbury, no Reino Unido, o 80° aniversário.

No exílio, há seis décadas, o líder espiritual dos tibetanos exige uma verdadeira autonomia para o Tibete.

O governo chinês diz não acreditar e afirma que o verdadeiro objetivo do Dalai Lama é a independência da região.

A “Região Autónoma do Tibete” abrange as zonas central e ocidental do país. As regiões históricas de Kham e Amdo foram integradas na China a 1 de setembro de 1965.

Em 1959 o Exército de Libertação Popular chinês subjugou uma rebelião que exigia a independência do Tibete. Uma região dos Himalaias que o regime comunista da China considera como parte integrante do país desde 1950.

Dezenas de milhares de tibetanos acabam por ser assassinados, muitos foram obrigados a exilar-se.

O 14° Dalai Lama, temendo pela vida, e todo o governo de Lassa, encontra refúgio na vizinha Índia.

Desde essa época, o Tibete tem sido palco de insurreições frequentes levando o Governo de Pequim a acusar os independentistas pela tensão nas ruas.

Em 2008, um grupo de monges budistas inicia uma marcha de protesto, dia 10 de março, no aniversário da rebelião de 1959. A manifestação, que começou pacífica, degenerou em confrontos violentos em Lassa, a capital, e na região de Gansu.

O Governo chinês acusa o Dalai Lama de estar por detrás da organização dos protestos, poucos meses antes da realização dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. A acusação foi refutada, pelo líder espiritual, que insistiu numa real autonomia para o Tibete.

Os tibetanos continuam a protestar contra o jugo chinês, recorrendo a qualquer tipo de ação para chamar a atenção da Comunidade Internacional para a causa.

Desde 2011, mais de uma centena de homens e 24 mulheres recorreram à imolação pelo fogo…

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