Desde crianças que programam computadores

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É essencial aprender programação informática hoje em dia? Faz sentido dar a conhecer esta atividade a crianças de tenra idade?

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Os computadores passaram a ser incontornáveis nas nossas vidas. Há cada vez mais escolas, na Europa, a integrar a programação informática nas aulas. Será que é essencial, hoje em dia, dominar esta área? Vamos antever o futuro tecnológico das novas gerações.

França: Programar é brincadeira de crianças

A partir de que idade deve uma criança aprender programação informática? Alguns países europeus consideram que é já na escola primária. Mas em França há quem comece ainda mais cedo. O Primo é um robô de madeira, com um formato inusual, que é posto à disposição no jardim de infância de Tardy, em Saint-Étienne. Se for colocada uma peça vermelha no quadro, o robô avança uma casa para a frente; se for azul, desloca-se para a esquerda; já o amarelo, fá-lo mover-se para a direita. Uma forma de programação que está a ser testada nesta escola com a ajuda da associação Fréquence.

Hungria: Quem faz são elas

Há muitas vozes que denunciam uma hegemonia masculina na área da programação. Mas há projetos que estão a tentar colmatar o fosso entre géneros nesta área. Estamos em Szeghalom, na Hungria, a cerca de 200 quilómetros de Budapeste. É uma zona muito dominada pelas atividades agrícolas. Szonja tem 13 anos. Pratica desporto, piano e tem uma paixão que quer aprofundar: os computadores. Szonja faz parte de uma iniciativa que se chama Coding Girls, lançada pela Prezi, uma empresa de tecnologias de informação, e agora apoiada por uma ONG chamada Skool. A formação é exclusivamente dedicada às raparigas.

Holanda: Entrar no cérebro dos outros

Nas cidades de Amesterdão e Montreal, há quem consiga aceder ao cérebro dos outros. Passamos a explicar: trata-se de uma iniciativa intitulada Hack the Brain, que já vai na segunda edição. Estão presentes artistas, designers, filósofos, informáticos, cientistas. Em Montreal, a equipa de Yannick Roy está a tentar ligar um cérebro a um braço… doutra pessoa em Amesterdão. A ideia é enviar ondas cerebrais captadas por elétrodos para provocar um determinado movimento físico do outro lado do oceano. “No desporto, por exemplo, alguém que tenha sido operado pode reaprender a mexer-se descarregando para o seu corpo um programa a partir do cérebro doutra pessoa”, explica Pieter van Boheemen, especialista em biotecnologia.

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