EUA: presa por não casar gays

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De  Nelson Pereira
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Uma funcionária judicial do estado norte-americano do Kentucky recusa-se a casar homossexuais, desafiando a uma ordem do Supremo Tribunal

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Uma funcionária judicial do estado norte-americano do Kentucky recusa-se a casar homossexuais, desafiando a uma ordem do Supremo Tribunal norte-americano.

A obstinação de Kim Davis polarisou as opiniões e diante do tribunal de Ashland, onde foi ouvida, manifestaram dezenas de apoiantes e oponentes da funcionária.

Kim Davis in federal custody removes all doubts about the criminalization of Christianity in this country. We must defend #ReligiousLiberty!

— Gov. Mike Huckabee (@GovMikeHuckabee) 3 Septembre 2015

GovMikeHuckabee</a> <a href="https://twitter.com/SethRudetsky">SethRudetskypic.twitter.com/E71rW1aWYK

— Mark Candler (@MarkCandler) 3 Septembre 2015

Kim Davies alegou objeção de consciência, depois da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo pelo Supremo Tribunal dos Estados Unidos, em junho, e desde então recusou-se a registar casamentos de pessoas do mesmo sexo.

Davis, que diz pertencer a uma igreja protestante evangélique, recorreu ao Supremo Tribunal, argumentando que age em concordância com a sua fé.

A resposta do Supremo foi que um funcionário do Estado não pode “declinar agir em conformidade com a Constituição dos Estados Unidos”.

Ouvida no tribunal de Rowan County, Davis manteve a sua recusa. Diante das câmaras de televisão, disse agir “sob a autoridade de Deus”.

De acordo com o The New York Times, este não é um caso isolado no país. Há vários funcionários que se recusam a casar homossexuais depois de o Supremo Tribunal ter legalizado estas uniões.

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