Neste segmento extra, o encenador francês Laurent Pelly fala-nos da experiência memorável de trabalhar para o Festival de Glyndebourne. O Festival de
Neste segmento extra, o encenador francês Laurent Pelly fala-nos da experiência memorável de trabalhar para o Festival de Glyndebourne.
O Festival de Glyndebourne é uma experiência memorável – foram as palavras do encenador francês, Laurent Pelly, durante a entrevista à Euronews: “A minha primeira vez aqui foi quase há dez anos, quando me pediram para encenar “Hänsel e Gretel”. Vim aqui ver um espetáculo, dois anos antes do início da produção.
Simplesmente, o famoso ritual de Glyndebourne… O piquenique, que acontece durante um longo intervalo de uma hora e meia, as pessoas vestem um smoking e um vestido de noite às quatro da tarde, na relva… Adoro esta ideia e o lado peculiar dos britânicos – foi o que mais me impressionou no início.
É um local maravilhoso por várias razões; no que toca ao meu trabalho, o que se pode fazer aqui é fantástico: musicalmente falando, com os cantores… Mas também com os construtores do cenário, os figurinistas e todos os técnicos…
Este é um local especial porque existe uma atitude artesanal, todos dão o seu contributo concreto, trabalhamos todos em conjunto para a realização de uma produção, de uma ópera… E a atmosfera é muito familiar e amigável, o que também é raro; as principais casas de ópera de hoje em dia parecem mais fábricas do que propriamente casas de família.
Este ritual até nos pode fazer rir, mas eu adoro esta excentricidade, acho-a comovente e quase irreal.”