Custasse o que custasse, a pé ou de autocarro, os migrantes que não conseguiram transporte não desistiram de alcançar a fronteira da Áustria para
Custasse o que custasse, a pé ou de autocarro, os migrantes que não conseguiram transporte não desistiram de alcançar a fronteira da Áustria para chegar ao destino final: a Alemanha. Um enorme grupo fez-se à estrada a pé no sábado à tarde.
A iniciativa dos autocarros apenas durou um dia e na estação de Budapeste, a multidão cega e ávida de transporte embarcou num comboio errado.
A crise ainda não terminou. Com menos refugiados e já precavido, o governo húngaro quer agora controlar a situação. As regras europeias de asilo ainda estão em vigor.
O controlo fronteiriço vai ser reforçado. O exército poderá intervir.
“Vamos mobilizar a polícia e depois, se tivermos autorização do parlamento, vamos recorrer ao exército. Mais tarde, depois de 15 de setembro, passo a passo, vamos controlar toda a fronteira. Mas não podemos prever quando isso vai acontecer. Mas uma coisa é certa, vamos fazer tudo ao nosso alcance para sermos eficazes. Estou pessoalmente empenhado nisso”, anunciou o primeiro ministro, Viktor Orban.
Em Rozcke, perto da fronteira com a Sérvia, a polícia de choque voltou a marcar presença para manter a ordem.
Com apenas um autocarro com destino à fronteira austríaca disponível, muitos refugiados fizeram tudo por tudo para conseguir um lugar. Coube às autoridades impedir atropelos.