A proposta da Comissão Europeia, para a redistribuição de mais 120 mil refugiados que se encontram na Hungria, Grécia e Itália, pelos
A proposta da Comissão Europeia, para a redistribuição de mais 120 mil refugiados que se encontram na Hungria, Grécia e Itália, pelos Estados-membros, é apenas “um primeiro passo”, pelo menos no entender da chanceler alemã. Esta terça-feira, em Berlim, Angela Merkel apelou aos parceiros europeus para irem mais longe de forma a enfrentar a crise.
No novo modelo de repartição de refugiados, Espanha deverá ser instada por Bruxelas a receber cerca de 15 mil pessoas. Excetuando a Polónia, os países bálticos e do bloco do Leste são aliviados.
Os detalhes da proposta do executivo comunitário serão conhecidos esta quarta-feira, dia em que o presidente da Comissão profere o primeiro discurso sobre o “estado da União.”
Em entrevista à Euronews, o enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, apelou a um maior envolvimento dos Estados-membros: “A Europa poderia fazer mais. Todos sabemos isso. A primeira coisa a fazer seria encontrar uma fórmula comum como a que foi sugerida pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Uma fórmula de boas-vindas, com dignidade e coerência em todos os lados. Depois, a Europa poderia ajudar financeiramente os refugiados.”
No próximo dia 14 de setembro, os ministros europeus do Interior vão analisar e dar um primeiro sinal sobre as posturas em relação ao pedido de esforço adicional.