A economia da zona euro cresceu mais rapidamente do que era esperado, no segundo trimestre, principalmente em consequência de um maior crescimento na
A economia da zona euro cresceu mais rapidamente do que era esperado, no segundo trimestre, principalmente em consequência de um maior crescimento na Itália e na Grécia.
Uma nova estimativa do Eurostat divulgada esta terça-feira, revê em alta o crescimento de 0,3% anteriormente estimado, apontando um crescimento de 0,4% no segundo trimestre, face aos três meses anteriores.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2014, o crescimento do PIB da zona do euro ficou em 1,5%, em vez de 1,2%.
A Itália, terceira potência económica da zona euro, registou um crescimento trimestral de 0,3% sobre o período de abril-junho e de 0,7% em comparação com o mesmo período de 2014. O Eurostat tinha antes previsto 0,2% e 0,5% respetivamente.
Na Grécia, a taxa estimada de 0,8% no segundo trimestre foi revista para 0,9%. No segundo trimestre, a economia grega registou um crescimento de 1,6%, na comparação anual, melhor que a estimativa inicial de 1,4%.
Do primeiro para o segundo trimestre, a economia cresceu em todos os países membros da União Europeia, com exceção da França onde os valores se mantiveram. A maior expansão foi registrada na Letónia (1,2%), seguida por Malta (1,1%), República Tcheca, Espanha e Suécia (com 1%), Grécia e Polónia (com 0,9%), Eslováquia (0,8%), Estónia, Croácia, Lituânia, Eslovénia e Reino Unido (com 0,7%). Na Alemanha, a maior economia do bloco, a economia marcou uma expansão de 0,4%.
As menores taxas de crescimento foram registradas na Holanda, Áustria e Roménia (0,1%).
O crescimento em Portugal registou o mesmo ritmo que a zona euro, não só na comparação em cadeia, mas igualmente na comparação com o período homólogo (1,5%).