Os pilotos da Lufthansa cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve. Os filiados do sindicato Cockpit travam um longo braço de ferro com a
Os pilotos da Lufthansa cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve. Os filiados do sindicato Cockpit travam um longo braço de ferro com a administração da transportadora aérea alemã. Esta é a décima terceira paralisação em dezoito meses. As greves, este ano, já custaram 100 milhões de euros à companhia.
“No passado levámos a cabo uma política de pequenos passos e agora fazemos o mesmo. Se a posição da Lufthansa se mantiver inalterada, serão possíveis outros cenários no futuro. É o que vamos decidir em breve” – explica Markus Wahl, porta-voz do sindicato.
A transportadora cancelou 84 dos 170 voos de longo curso previstos para hoje com partida ou chegada de Frankfurt, Munique e Dusseldorf. Amanhã a paralisação vai afetar os voos de curto e médio curso.
“Fizemos várias propostas nos últimos dias relativamente a todas as questões em aberto. Normalmente o sindicato deveria ter regressado às conversações mas a resposta foi a greve. Agora temos de pensar nos nossos próximos passos” – afirma Barbara Schädler, porta-voz administração.
A batalha sindical gira em torno das condições de reforma, dos salários e do plano de redução de custos. A Lufthansa pretende transferir operações para a filial de baixo-custo, Germanwings, e os pilotos querem que a transportadora deixe de deslocalizar empregos.