Síria discutida na conferência Yalta European Strategies

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De  Dulce Dias
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A situação na Síria voltou a mostrar que russos e americanos não estão de acordo sobre a saída política da crise

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A guerra na Síria e a consequente crise dos migrantes preocupam mesmo a Ucrânia e são de debatidos na conferência anual Yalta European Strategies que, pelo segundo ano consecutivo, anexação da Crimeia ‘oblige’, se realiza em Kiev.

Criada em 2004, a chamada conferência “YES” reúne dirigentes e diplomatas de todo o mundo para discutir, sobretudo, os desafios e as perspetivas europeias da Ucrânia, mas o espetro das discussões vai-se alargando.

Since 2004, #Yalta European Strategy Provides Forum To Lift #Ukraine's Global Profile #YEShttp://t.co/KjjCdYtxmapic.twitter.com/7VPBkAZciv

— Kyiv Post (@KyivPost) 11 Septembre 2015

A situação na Síria voltou a mostrar que russos e americanos não estão de acordo sobre a saída política da crise.

Os norte-americanos continuam a defender que Bashar Al-Assad deve abandonar o poder enquanto os russos apoiam o regime de Damasco.

O analista Ruslan Grinberg, da Russian Academy of Sciences analista explica a posição de Moscovo: “Estamos a assistir às consequências das intervenções na Líbia e no Iraque. É por isso que podemos vir a sofrer consequências graves após uma mudança de regime, na Síria.”

Ribal Al-Assad, um primo do presidente sírio, que vive no exílio, defende, por seu lado, uma mudança de regime e aponta o dedo ao Ocidente:

“A comunidade internacional, desde o início, não tentou estabelecer uma genuína oposição democrática como alternativa viável ao regime sírio. Pelo contrário, manteve-se na retaguarda e permitiu que países como a Arábia Saudita, o Catar e outros tomassem o controlo completo da Síria. E estes países não querem ver uma verdadeira democracia na Síria. Pelo contrário, querem um país islâmico que possam controlar e que seja semelhante aos seus próprios países”, explica Ribal Al-Assad.

Por seu lado, o primeiro-ministro ucraniano, Petro Poroshenko, o primeiro grande orador da conferência, “acusa o Kremlin de enviar “homens verdes” para a Síria – “tal como fez na Crimeia”, diz – criando “mais violência” e “aumentando o o êxodo de migrantes” para a Europa”:http://www.voanews.com/content/poroshenko-cease-fire-holding-russia-seeks-destabilize/2959851.html.

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