Merkel defende decisão de reinstaurar fronteiras e apela a nova reunião de crise

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A Chanceler alemã defendeu a decisão de restabelecer os controlos fronteiriços como uma forma de preservar a segurança, face ao afluxo de refugiados

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A Chanceler alemã defendeu a decisão de restabelecer os controlos fronteiriços como uma forma de preservar a segurança, face ao afluxo de refugiados.

As declarações de Angela Merkel foram proferidas à saída de uma reunião com o seu homólogo austríaco em Berlim.

Os dois líderes apelaram a uma reunião de emergência dos líderes da União Europeia, na próxima semana, para superar o atual impasse sobre a questão da repartição dos refugiados.

Para Angela Merkel, “é natural que estejamos a preservar a nossa segurança e nós não fechámos as fronteiras para tentar passar o problema para a Áustria.Eu não quero fazer isso. Preferimos admitir que necessitamos de controlos para podermos saber quem entra no país”.

Angela Merkel e Werner Fayman recusaram, no entanto, avançar uma data para o restabelecimento da livre circulação fronteiriça.

O chanceler austríaco recordou, por seu lado, que “algumas pessoas exigem com toda a razão que o humanismo não seja considerado algo vergonhoso. O contrário é vergonhoso, não ajudar pessoas necessitadas e olhar para o outro lado quando ocorre um desastre humanitário na Europa. O que quer dizer que a falta de ação põe em perigo o projeto europeu no coração de muitas pessoas”.

Uma mensagem endereçada a países como a Hungria, República Checa ou Eslováquia, que continuam a rejeitar acolher uma parte dos 120 mil migrantes propostos pela Comissão Europeia.

Ao contrário de Merkel, que rejeitou um, “diálogo baseado em ameaças”, o chanceler austríaco não excluiu a possibilidade de sancionar economicamente os estados-membros que rejeitem as quotas de migração obrigatórias.

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