Hungria: nenhum refugiado passará

Hungria: nenhum refugiado passará
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De  Rodrigo Barbosa com AFP / Reuters / EFE
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Estado de emergência, detenções e pedidos de asilo rejeitados: a Hungria concretizou esta terça-feira a intenção de impedir a passagem de mais

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Estado de emergência, detenções e pedidos de asilo rejeitados: a Hungria concretizou esta terça-feira a intenção de impedir a passagem de mais refugiados que fogem de guerras e pobreza em direção à Europa.

Com a ajuda do Exército, Budapeste fechou hermeticamente a fronteira com a Sérvia por onde passaram 200.000 pessoas desde o início do ano e já anunciou a intenção de estender a barreira até à Roménia.

Com o caminho bloqueado, muitos refugiados decidiram iniciar uma greve de fome em protesto.

Um sírio diz que não se vai mover e continuará em greve de fome “até que seja aberto o caminho para Viena”. Explica que o seu objetivo é “chegar à Bélgica”, onde tem família e acrescenta que quer “simplesmente ir ter com eles”.

Segundo os números oficiais, foram feitos 48 pedidos de asilo no posto fronteiriço de Roszke; os 16 que foram analizados pelas autoridades húngaras foram todos rejeitados.

Outros procuram caminhos alternativos para contornar a Hungria, segundo a agência das Nações Unidas para os refugiados; as alternativas podem ser a Roménia e a Croácia, ambas com fronteiras com a Sérvia.

Através da vedação, um afegão diz, ao microfone da euronews localizado do lado húngaro da fronteira, que “um polícia disse para não tocar nas barreiras, caso contrário seria preso”.

Esta terça-feira, as autoridades húngaras detiveram 174 pessoas, por atravessarem ilegalmente a fronteira, que arriscam penas de prisão de três anos, ou mesmo cinco, caso tenham danificado as barreiras.

A correspondente da euronews, Andrea Hajagos, explica ter visto “zonas reparadas na vedação, que tinha sido cortada. De acordo com as novas leis em vigor a partir desta terça-feira, os responsáveis poderão acabar na cadeia”.

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