O primeiro-ministro Manuel Valls confirmou que a França vai bombardear posições radicais na Síria.
O primeiro-ministro francês Manuel Valls garantiu no Parlamento: O país vai mesmo lançar ataques contra posições do grupo Estado Islâmico na Síria e não apenas fazer voos de reconhecimento.
O chefe do governo deu seguimento às palavras do presidente François Hollande e disse que a França iria ser autónoma nestes ataques, apesar de coordenada com a coligação internacional: “Escolhemos sozinhos as zonas que sobrevoamos. Temos uma autonomia de ação completa e o presidente da República repetiu-o ontem: Vão ser necessários ataques. Vamos escolher sozinhos os objetivos a ser atacados, mas está fora de questão que estes ataques ajudem a reforçar o regime de Bashar el-Assad”, disse Valls.
O primeiro-ministro detalhou quais os meios das Forças Armadas que vão ser empenhadas na campanha: doze caças-bombardeiros Rafale e caças Mirage 2000, um avião de patrulha Atlantique 2 e um reabastecedor C135. A França tem também estacionada no Mediterrâneo a fragata Montcalm, que continua a recolher informações sobre a Síria.
A operação, batizada Chammal, começou em setembro do ano passado, com ataques sobre posições dos extremistas no norte do Iraque.
. @manuelvalls rejette tout accord ou compromis avec Assad en #Syriehttp://t.co/Cisf6gm6rIpic.twitter.com/q4jaPJaaCp
— Le Figaro (@Le_Figaro) September 15, 2015