O Japão aprovou uma lei que permite o envio de tropas para conflitos no estrangeiro. Uma reforma militar que não acontecia desde a Segunda Guerra
O Japão aprovou uma lei que permite o envio de tropas para conflitos no estrangeiro.
Uma reforma militar que não acontecia desde a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma medida muito controversa dentro do país e é encarda com desconfiança, por parte dos países vizinhos.
Uma manobra do governo de Shinzo Abe que também beneficia a indústria militar e autoriza a exportação de armamento: “É preciso legislação para proteger o povo do Japão e seu tranquilo modo de vida… E para evitar uma guerra. Acredito ter sido estabelecida a base jurídica para deixarmos um país pacífico aos nossos filhos e às gerações futuras”, diz Shinzo Abe.
O líder do Partido Democrático de oposição, Katsuya Okada: “É lamentável que o governo tenha ignorado todas as objeções e promulgado a legislação. Isto deixou uma cicatriz no pacifismo, no constitucionalismo e na democracia do Japão.”
Os pacifistas contestaram esta política em frente ao parlamento e mais da metade dos japoneses não está de acordo com este novo papel do exército.
A reforma é vista com desconfiança por parte da China, que sofreu com a ocupação japonesa entre 1937 e 1945.