O que espera Tsipras

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De  Ricardo Figueira
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Depois de reeleito, o primeiro-ministro grego tem o mais difícil pela frente,

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As eleições gregas de domingo foram um voto de confiança à coligação entre o Syriza de Alexis Tsipras e o partido dos Gregos Independentes (ANEL) de Panos Kamenos. Duas forças que, à partida, tudo separa, mas que têm em comum o facto de serem relativamente recentes no panorama político do país, até agora dominado pela dupla PASOK-Nova Democracia.

“A sociedade grega quer sair do velho sistema político. A mensagem destas eleições não é só a reafirmação do potencial de Alexis Tsipras,
é também a rejeição do velho establishment”, diz Voula Kehagia, colunista do jornal “Ta Nea”.

Para Angelos Koveos, do concorrente “To Vima”, “O Sr. Tsipras escolheu o timing certo para as eleições, antes do tornado que vai representar a nova onda de medidas de austeridade”.

O governo liderado por Tsipras protagonizou um longo braço-de-ferro em Bruxelas, com os credores da Grécia e as instituições europeias. Depois de sucessivas propostas rejeitadas e de um referendo, acabou por aceitar um plano de austeridade, o que muitos veem como uma capitulação.

“Nos últimos nove meses, Tsipras conseguiu vencer duas eleições nacionais e um referendo. A questão é saber se vi ter sucesso em levar avante o pacote de reformas que acordou com os credores em julho e levar a frágil economia grega de volta ao caminho do crescimento”, conclui Stamatis Giannisis, correspondente da euronews em Atenas.

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