Cabul e NATO negam ter encoberto casos de pedofilia na polícia afegã

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O governo afegão denunciou, esta noite, como falsas as alegações sobre as práticas pedófilas da polícia do país. Desde domingo, que a revelação dos

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O governo afegão denunciou, esta noite, como falsas as alegações sobre as práticas pedófilas da polícia do país.

Desde domingo, que a revelação dos testemunhos de vários militares norte-americanos abala não só a reputação dos militares afegãos como a das forças internacionais que prestam formação à polícia local.

O comandante das tropas da NATO no Afeganistão rejeitou igualmente ter dado ordens para que os abusos de crianças fossem ignorados pelos militares estrangeiros, como relata o jornal New York Times.

Segundo o periódico, vários militares norte-americanos teriam sido mesmo sancionados por denunciarem casos de crianças escravizadas sexualmente, uma prática aparentemente tolerada em nome das boas relações com o país aliado.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, “esta forma de abuso sexual viola a lei afegã e as obrigações internacionais do país. De uma forma mais geral, a proteção dos direitos humanos, incluindo a luta contra a exploração de crianças é uma das prioridades do governo dos Estados Unidos. Nós vigiamos estas atrocidades e sempre defendemos aqueles que são abusados em total violação das liberdades mais básicas”.

Face às revelações de que alguns dos abusos teriam sido levados a cabo em bases norte-americanas, o Pentágono rejeitou igualmente as alegações, embora um porta-voz do exército tenha confirmado ao canal Fox News que os militares não são obrigados a denunciar este tipo de casos.

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