O ministro francês das Finanças pediu uma investigação a nível europeu.
O escândalo da Volkswagen está a ganhar uma dimensão global. A construtora automóvel alemã admitiu que fez fraude nos testes de emissões de partículas de gasóleo nos Estados Unidos. A investigação está agora a ser alargada a outros países.
O mais recente episódio é o pedido feito pelo ministro francês das Finanças, Michel Sapin, para uma investigação a nível da União Europeia.
Também a Coreia do Sul vai passar a investigar, de forma independente, as emissões de partículas dos Volkswagen.
O presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn, estará em vias de demitir-se, segundo a imprensa alemã. Michael Horn, presidente da filial norte-americana, apresentou desculpas públicas, mas não há, por enquanto, demissão à vista.
O grupo enfrenta agora uma série de processos na justiça, que por enquanto se limitam aos Estados Unidos, mas que podem estender-se a outros países, que podem causar perdas de milhares de milhões de euros. A Volkswagen é acusada de publicidade enganosa, já que anunciava carros a diesel 100% limpos.
Os problemas podem afetar 11 milhões de carros em todo o mundo.
Understanding diesel engines and how #Volkswagen's "defeat device" worked: http://t.co/OgRuvYux3Qpic.twitter.com/96XIr4TATT
— Reuters Business (@ReutersBiz) September 22, 2015
#UPDATE All of the latest developments and revelations from the Volkswagen cheating scandal http://t.co/Z6crkhBWLNpic.twitter.com/dDtqkNYOIP
— Agence France-Presse (@AFP) September 22, 2015