NATO manifesta apoio à Ucrânia

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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, participou na reunião do Conselho de Segurança e de Defesa da Ucrânia. Durante o encontro, Kiev

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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, participou na reunião do Conselho de Segurança e de Defesa da Ucrânia. Durante o encontro, Kiev apresentou provas da presença da Rússia em território ucraniano.

A Aliança Atlântica expressou o apoio à Ucrânia, sem evocar uma eventual adesão da ex-república soviética à NATO.

“As tropas russas estão presentes em território ucraniano e continuam a apoiar os separatistas com treino, equipamento, comando e controlo. Portanto, peço à Rússia para retirar todas as suas forças do Leste da Ucrânia e para implementar completamente os acordos de Minsk”, apelou Stoltenberg.

O presidente Porochenko lembrou que mais de 60% dos ucranianos desejam que o país adira à NATO.

“Cerca de 64% dos eleitores ucranianos disseram que iriam votar a favor da adesão à NATO e indicaram como principal razão que isso iria garantir a segurança do país no futuro. A segunda razão foi que a pertença à NATO seria o primeiro passo no caminho para entrar para a União Europeia”, explica a socióloga Maria Zolkina da Fundação para as Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv.

A Ucrânia está em guerra com os rebeldes pró-russos no leste do país. Um conflito que já fez mais de oito mil mortos, desde o início em abril de 2014.

“Petro Poroshenko anunciou que a Ucrânia vai realizar um referendo sobre a adesão à Aliança Atlântica, mas não num futuro próximo. Antes da realização do referendo, o Estado necessita implementar um número de reformas sérias. Antes de mais, a Ucrânia deve restabelecer a paz e a estabilidade nas regiões do leste e colocar as Forças Armadas ucranianas ao nível dos padrões da NATO”, sublinha a correspondente da Euronews em Kiev, Maria Korenyuk.

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