“Sicario”, o novo filme protagonizado por Benicio del Toro, leva-nos ao mundo dos cartéis mexicanos. A película, realizada pelo cineasta canadiano
“Sicario”, o novo filme protagonizado por Benicio del Toro, leva-nos ao mundo dos cartéis mexicanos. A película, realizada pelo cineasta canadiano Denis Villeneuve, fala de violência. A que existe no seio dos cartéis mas que acaba reproduzida, nas ruas, pela polícia dos Estados Unidos:
“Há a tentação de fazer isso, combater a violência com violência mais forte, mas sabendo que isso irá criar um outro tipo de violência, mais tarde. Qual é a solução? Não tenho uma solução, limito-me a colocar questões: como podemos combater o mal? Será que precisamos tornar-nos monstros como os monstros?”. Pergunta o realizador.
Josh Brolin representa o agente que lidera a equipa da polícia e que utiliza métodos questionáveis:
“Dentro da história fictícia, sim. Não penso que possamos olhar para as respostas como se fossem a solução real para o que está a acontecer agora. Penso que essa não é a ideia do filme. O filme pretende consciencializar para o que está a acontecer, aqui tão perto e de uma forma tão violenta”, diz Brolin.
Para Benicio del Toro algumas ações são justificadas: “mas não penso que devamos abraçar a ideia ‘Olho por olho, dente por dente’, ir contra a lei, como se os meios justificassem os fins. Isso é muito perigoso.”
‘Sicario’ estreia em Portugal a 24 de setembro.